quinta-feira, janeiro 18, 2007
segunda-feira, janeiro 15, 2007
relações efémeras
P., um conhecido meu, manifestou uma opinião pessoal interessante.
Nos dias de hoje, - diz ele - as pessoas partem de ânimo leve para uma relação a dois, já com a ideia de que a qualquer momento podem sair da relação como se sai a meio de um filme do qual não se está a gostar.
Pensamento interessante este e que, mais uma vez, caracteriza a sociedade contemporânea, onde quase tudo é efémero.
Nos dias de hoje, - diz ele - as pessoas partem de ânimo leve para uma relação a dois, já com a ideia de que a qualquer momento podem sair da relação como se sai a meio de um filme do qual não se está a gostar.
Pensamento interessante este e que, mais uma vez, caracteriza a sociedade contemporânea, onde quase tudo é efémero.
sábado, janeiro 13, 2007
conceito de liberdade (parte II)
Exige-se uma explicação para a definição de liberdade proposta anteriormente ou, pelo menos, exige-se saber como apareceu.
Este pensamento de liberdade, aparece como oposição aquilo em que se tornou o trabalho e quando digo trabalho, falo de meio de subsistência. Acredito que o trabalho se transformou numa nova forma de escravatura. Esta escravatura é notória através do medo que os indivíduos, pertencentes ao proletariado, têm de perder o seu meio de subsistência.
Este medo, leva a que os indivíduos, trabalhem para além do horário normal de trabalho, sem no entanto serem remunerados por tal. O facto de muitas destas pessoas não possuírem um contrato efectivo de trabalho, provoca um medo ainda maior que, caindo no exagero, diria roçar o pânico.
Acredito que o isolamento a que a sociedade se tem entregue e a descrença nas entidades de defesa de colectivos, refiro-me não só a partidos políticos, mas também a sindicatos e associações de defesa de colectivos, ajuda o colectivo patronal, a começar pelo Estado, a aumentar a pressão sobre os empregados. Acredito mesmo que o Estado, com medidas como por exemplo, os recibos verdes, acaba por ser um, senão o, principal promotor das injustiças laborais hoje existentes. De referir ainda, que a descrença nas associações de defesa de colectivos, advém sobretudo da inércia por estas demonstrada.
Gosto de pensar pela minha cabeça, de analisar o que me rodeia e chegar às minhas conclusões, mesmo que partam de ideias empíricas, formuladas a partir do meu senso comum. É com algum orgulho que revejo, à posterior, as minhas ideias coincidirem com teorias fundamentadas. Neste caso, ouvi o ex-reitor da Universidade de Lisboa, José Barata Moura, dizer qualquer coisa como - Em termos sociais, recuamos para o século XIX, ao período anterior aos grandes movimentos e revoluções sociais.
Se pensarmos bem, são sinais deste tempo, onde os revivalismos são uma constante, revivalismos que, no meu entender, não passam de buscas de uma sociedade desesperada, pelo El Dourado do bem-estar que nunca existiu. O que sempre existiu e me parece esquecido, foi a revolta e capacidade de lutar contra as injustiças sociais e o mal-estar comum.
Mas isto são dinâmicas que não se querem, pois a sociedade contemporânea, alimentada por falsas promessas de lazeres cada vez mais distantes, atrofiou na sua capacidade de reacção e entorpeceu-se, caindo numa inércia profunda onde o simples acto de respirar se tornou um sacrifício, não só pela preguiça, mas também por atrofiamento muscular.
Este pensamento de liberdade, aparece como oposição aquilo em que se tornou o trabalho e quando digo trabalho, falo de meio de subsistência. Acredito que o trabalho se transformou numa nova forma de escravatura. Esta escravatura é notória através do medo que os indivíduos, pertencentes ao proletariado, têm de perder o seu meio de subsistência.
Este medo, leva a que os indivíduos, trabalhem para além do horário normal de trabalho, sem no entanto serem remunerados por tal. O facto de muitas destas pessoas não possuírem um contrato efectivo de trabalho, provoca um medo ainda maior que, caindo no exagero, diria roçar o pânico.
Acredito que o isolamento a que a sociedade se tem entregue e a descrença nas entidades de defesa de colectivos, refiro-me não só a partidos políticos, mas também a sindicatos e associações de defesa de colectivos, ajuda o colectivo patronal, a começar pelo Estado, a aumentar a pressão sobre os empregados. Acredito mesmo que o Estado, com medidas como por exemplo, os recibos verdes, acaba por ser um, senão o, principal promotor das injustiças laborais hoje existentes. De referir ainda, que a descrença nas associações de defesa de colectivos, advém sobretudo da inércia por estas demonstrada.
Gosto de pensar pela minha cabeça, de analisar o que me rodeia e chegar às minhas conclusões, mesmo que partam de ideias empíricas, formuladas a partir do meu senso comum. É com algum orgulho que revejo, à posterior, as minhas ideias coincidirem com teorias fundamentadas. Neste caso, ouvi o ex-reitor da Universidade de Lisboa, José Barata Moura, dizer qualquer coisa como - Em termos sociais, recuamos para o século XIX, ao período anterior aos grandes movimentos e revoluções sociais.
Se pensarmos bem, são sinais deste tempo, onde os revivalismos são uma constante, revivalismos que, no meu entender, não passam de buscas de uma sociedade desesperada, pelo El Dourado do bem-estar que nunca existiu. O que sempre existiu e me parece esquecido, foi a revolta e capacidade de lutar contra as injustiças sociais e o mal-estar comum.
Mas isto são dinâmicas que não se querem, pois a sociedade contemporânea, alimentada por falsas promessas de lazeres cada vez mais distantes, atrofiou na sua capacidade de reacção e entorpeceu-se, caindo numa inércia profunda onde o simples acto de respirar se tornou um sacrifício, não só pela preguiça, mas também por atrofiamento muscular.
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conceito de liberdade
Liberdade, é não ter que pôr o despertador a tocar.
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terça-feira, janeiro 02, 2007
telemóvel ou telepraga
tenho telemóvel há relativamente pouco tempo por isso já posso dizer que pertenço ao grupo de pessoas que têm telemóvel. Mas o que significa isso?
Significa que pertenço ao grupo dos que nunca chegam atrasados aos encontros... ou estão a chegar ou vão a caminho.
Significa que pertenço ao grupo dos que nunca chegam atrasados aos encontros... ou estão a chegar ou vão a caminho.
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