segunda-feira, abril 30, 2007

o que eu escrevi

Estava a fazer umas arrumações e encontrei um dos meus bloquinhos,... um dos antiguinhos. Pus-me a folheá-lo e fiquei com vontade de transcrever algumas das coisas que escrevi e que por lá estão.

"Aprendo mais ao reconhecer a minha ignorância do que..."

"Que somos nós neste mundo?
Nada mais do que pedaços de carne
atirada aos cães!"

"É tão bom estar-se vivo!
De manhã levantamo-nos e vestimo-nos,
à noite despimo-nos e deitamo-nos,
nascemos estúpidos e morremos estúpidos."

"Cortei os fios que me prendiam os olhos à testa e adormeci."

quarta-feira, abril 25, 2007

ritmos

Hoje acordei fascinado com ritmos urbanos e não só...


drum street


chicago street drummers


4 year old djembe drummer


2 year old djembe drummer...


amazing human beatbox


beat box - nouvelle star

segunda-feira, abril 09, 2007

humano, demasiado humano

A tomada de consciência, para Vygotsky e os seus seguidores, é o estado supremo do Homem, é aquilo que o diferencia dos outros animais, os chamados irracionais. Os actos espontâneos de um humano, aparecem quando este último não toma consciência da acção que está a executar, estando dessa forma a aproximar-se dos outros animais. Pelo outro lado, a tomada de consciência vai provocar actos intencionais da consciência, afastando desse modo os actos espontâneos. Diz Vygotsky, que a tomada de consciência implica os denominados processos mentais superiores, onde as acções são conscientes, controladas ou voluntárias, envolvendo memorização activa seguida de pensamento abstracto.

Neste momento, estou a passar pelo cessar de uma relação conjugal e digo estou a passar porque embora a relação já tenha terminado, vemo-nos obrigados a partilhar o mesmo apartamento. A partilha do espaço é pacífica mas alguns dos meus amigos dizem-me que não aguentavam estar na situação em que me encontro, pois já teriam explodido ou seja tomado atitudes espontâneas. Eu, estou consciente dos resultados menos bons de atitudes espontâneas e assim, tomo consciência dos factos e reajo intencionalmente refreando os actos espontâneos. A própria G. diz que eu sou muito ponderado. Eu, diria que sou humano, demasiado humano.

promoção pessoal

G, disse-me no dia em que resolveu terminar com a nossa relação conjugal, que sou a melhor pessoa do mundo, que nunca mais encontrará outra pessoa como eu e que, ao dar por finda a nossa relação, está a cometer um erro.
Bom, estas palavras fazem-me sentir como uma espécie de 1º prémio do euromilhões. Sendo assim faço uma pergunta de retórica: G, se te saísse o euromilhões deitarias o dinheiro ao lixo?