terça-feira, julho 28, 2009

"fazer uns filmes"

Pronto M., mesmo ausente convenceste-me a revisitar os meus textos e, em consequência, deixar partir este aqui.

Como é que podemos “fazer filmes” a partir do que não conhecemos?

Não!

Na realidade parece-nos somente possível “fazer filmes” a partir do que não conhecemos. O que conhecemos parece-nos demasiado familiar para dar um bom “filme”. É com o que não tem, que a mente humana se regala… correcção: a mente humana ilude-se no regalo do que não tem. Quando está perdida é no aconchego do familiar que se reencontra. Saber apreciar o que temos, é mais difícil do que saber apreciar o que não temos. É por esta razão que aparecem a cobiça e a inveja.

Devemos “fazer filmes” a cores ou a preto e branco? A preto e branco dá um ar mais artístico, dizem! Mas um filme a cores torna as coisas mais fáceis de compreender. Afinal, em termos cromáticos, um filme a cores está mais próximo da realidade, logo está mais perto do familiar.

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