Os odores confundem-me,… perturbam-me e os sons da cidade embriagam-me, o que torna a sinestesia possível. Observo sons de texturas extremas, voluptuosas e apetecíveis.
Agarradas a um pensamento fixo, elas fluem como óleo sobre aço. Alheia a tudo, a dança prossegue como uma caminhada para o inevitável. Eu sinto-me responsável pela passagem de toda a energia potencial a energia cinética. Fico a observar do que são capazes dois corpos em movimento.
Sinto vontade de me libertar de toda a inércia que me acompanha e ir ao encontro do movimento, mas a vertigem da incerteza e a falta de coragem, atiram comigo para o esquecimento.
domingo, fevereiro 08, 2009
odores
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