domingo, agosto 24, 2008

noite

A noite começou com troca de mensagens, mas… um banho e após o jantar um enorme gelado. Foi a partida para divagar sem destino e esperar pelo que ia acontecendo. Encontramos alguém conhecido e comenta-se que todos deitam os copos de plástico e as garrafas de vidro para o chão. Naturalmente, no dia seguinte, estarão de ressaca em casa a separar plásticos, papeis, metais e vidros como exige a consciência cívica. Separam tudo e olham com desdém para aqueles que lhes parecem inferiores, só porque nunca fazem a separação do lixo. – Então e os copos e garrafas que ontem largaram na rua? – pergunto eu! Mas não obtenho resposta.

O que é o destino – nova pergunta sem resposta. Mas encontrei-o, seja lá quem for ou tenha o aspecto que tiver. Neste caso surge-me numa noite inesperada e agradável. Encontro caras conhecidas e outras que também não, mas fico feliz por as ver.

Irrita-me o fumo de tabaco, mas aceito-o como fazendo parte de um acto social. Se quero conviver com os outros, tenho que conviver com o seu fumo. Não é condição sine qua non para o acto social, mas cada vez mais se torna num elemento importante na criação de novas redes sociais, bastando para tal observar as portas de entrada dos edifícios de escritórios e afins.

Em casa sento-me e escrevo.

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